1360 visitas - Fonte: PlantãoBrasil
A procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, gerou forte polêmica ao classificar estudantes pró-Palestina como “terroristas domésticos”. Durante entrevista à Fox News neste domingo (23), ela criticou universidades por não reprimirem protestos e ameaçou cortar verbas federais de instituições que, segundo ela, não garantirem proteção a estudantes judeus.
Bondi, aliada do ex-presidente Donald Trump, acusou manifestantes de “incitar tumultos e violência” nos campi universitários, sem apresentar provas. A ameaça de corte de financiamento já mira a Universidade Columbia, que pode perder US$ 400 milhões por abrigar manifestações contra as ações de Israel na Faixa de Gaza.
Os protestos estudantis cresceram nos EUA desde o massacre promovido por Israel contra os palestinos em Gaza, onde mais de 50 mil pessoas já morreram, segundo o Ministério da Saúde local. Universidades como Harvard, Yale e Berkeley viraram centros da mobilização, com estudantes defendendo que criticar o governo israelense não significa antissemitismo.
O governo Biden já criou uma força-tarefa para reprimir manifestações críticas a Israel, sob a justificativa de combater o antissemitismo. No entanto, entidades como a American Civil Liberties Union (ACLU) alertam que a retórica usada por Bondi pode abrir precedentes para censura e repressão política.
A criminalização da defesa dos direitos palestinos nos EUA reflete o alinhamento total do governo norte-americano com Israel e a crescente perseguição a qualquer discurso que denuncie os crimes de guerra cometidos contra o povo palestino.
Com informações da RT
Plantão Brasil foi criado e idealizado por THIAGO DOS REIS. Apoie-nos (e contacte-nos) via PIX: apoie@plantaobrasil.net
Follow @ThiagoResiste
APOIE O PLANTÃO BRASIL - Clique aqui!
Se você quer ajudar na luta contra Bolsonaro e a direita fascista, inscreva-se no canal do Plantão Brasil no YouTube.