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Durante o Fórum de Desenvolvimento da China, realizado neste domingo (23) em Pequim, Dilma Rousseff foi reconduzida à presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), consolidando sua governança e ampliando o protagonismo do Brasil no bloco dos BRICS. A reeleição da ex-presidenta contou com articulação direta de Lula e apoio da Rússia.
Para Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, a permanência de Dilma à frente do NDB fortalece a presença do Brasil na governança global e amplia suas relações com o Sul Global. “Este é um momento estratégico em meio a desafios geopolíticos”, destacou. Desde que assumiu o cargo, Dilma reestruturou o banco, recuperando sua liquidez e credibilidade, o que resultou na elevação da nota de crédito pela agência japonesa JCR para "AAA".
A atuação do NDB sob sua gestão garantiu captações bilionárias no mercado internacional, além da inclusão de novos países no bloco, como a Argélia, e negociações avançadas para a entrada do Uruguai. Atualmente, outros 17 países manifestaram interesse em integrar a instituição, reforçando seu papel como alternativa às instituições financeiras tradicionais.
O Brasil também ampliou sua participação no banco, passando a receber 18% dos investimentos, acima da média anterior de 12%. Entre os projetos financiados estão obras de infraestrutura hídrica e o Hospital Inteligente, desenvolvido em parceria com a USP e ministérios do governo Lula.
Dilma reafirmou a importância do BRICS como um fator de estabilidade em um mundo em transformação. “O parâmetro das relações internacionais deve ser o respeito entre os países, não a força”, declarou. Sua recondução ao cargo reforça não apenas seu prestígio internacional, mas a crescente influência do Brasil na redefinição da ordem econômica global.
Com informações do Brasil247
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