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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, está promovendo o sucateamento do Poupatempo para justificar sua privatização, segundo denúncia de parlamentares e do Ministério Público. O edital de concessão prevê um gasto bilionário e até a venda dos dados pessoais da população paulista.
A promotora Karyna Mori abriu inquérito para investigar o desmonte do Poupatempo e alertou sobre o grave risco de prejuízo à população. O deputado Guilherme Boulos (PSOL) criticou a "sanha privatista" de Tarcísio, afirmando que ele segue a mesma cartilha de Bolsonaro, mas pode ser ainda mais perigoso. Orlando Silva (PCdoB) destacou que a privatização resultará em serviços piores e mais caros para a população.
A deputada Erika Hilton (PSOL) alertou que, além do sucateamento, a privatização inclui a venda de décadas de dados da população paulista, sem transparência sobre seu destino. A estatal PRODESP, que hoje administra o serviço com lucro e eficiência, será substituída por uma empresa privada ao custo de R$ 3 bilhões – valor quase equivalente à receita anual da PRODESP.
O modelo adotado por Tarcísio já se mostrou prejudicial à população em casos como a privatização da Sabesp. Agora, com o Poupatempo, o governo paulista repete a estratégia bolsonarista de desmonte dos serviços públicos para beneficiar empresários aliados.
O Ministério Público investiga indícios de direcionamento no edital de privatização, o que pode configurar corrupção. Parlamentares e entidades civis reforçam a necessidade de barrar essa tentativa de entregar um serviço essencial ao setor privado sob condições suspeitas e prejudiciais à população.
Com informações do Brasil247
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