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O ministro do STF Gilmar Mendes votou nesta sexta-feira (21) pela condenação da deputada bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) a cinco anos e três meses de prisão pelos crimes de porte ilegal de arma e constrangimento ilegal. Além disso, Mendes defendeu a perda do mandato da parlamentar, aprofundando o desgaste de mais uma aliada do ex-presidente Jair Bolsonaro. A ministra Cármen Lúcia acompanhou o relator, consolidando uma tendência desfavorável à deputada.
O caso, que tramita no STF, está relacionado ao episódio em que Zambelli sacou uma arma e perseguiu um homem nas ruas de São Paulo na véspera do segundo turno das eleições de 2022. A ação foi registrada em vídeo e amplamente divulgada, reforçando a gravidade da conduta da deputada, que alegou estar se defendendo. No entanto, a Procuradoria-Geral da República (PGR) sustentou que ela cometeu os crimes com dolo, motivada por interesses políticos.
Gilmar Mendes destacou que a parlamentar fez uso indevido da arma de fogo e que o ato teve clara motivação política, agravando sua conduta. O julgamento, que ocorre no plenário virtual do STF, deve ser concluído até o dia 28 de março. Caso a maioria dos ministros acompanhe o relator, Zambelli não apenas perderá o mandato, mas poderá se tornar inelegível com base na Lei da Ficha Limpa.
A parlamentar, conhecida por seu alinhamento incondicional a Bolsonaro e suas polêmicas, tenta se manter na defensiva. No entanto, sua condenação seria mais um golpe para o bolsonarismo, que vê sua base política cada vez mais enfraquecida diante das ações da Justiça.
Com informações do jornal O Globo
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