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A Polícia Federal (PF) revelou que a rede social X, de Elon Musk, permitiu transmissões ao vivo e a arrecadação financeira por perfis bloqueados pela Justiça brasileira. O relatório foi encaminhado ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, no âmbito das investigações sobre o descumprimento de ordens judiciais. A plataforma também teria facilitado doações em criptomoedas, o que ajudou na manutenção de comunicadores bolsonaristas, incluindo Allan dos Santos.
O documento aponta que a X Brasil mentiu ao alegar que as transmissões ocorriam em outras plataformas, quando, na verdade, perfis bloqueados realizaram lives diretamente na rede. A PF constatou ainda que, mesmo com as contas oficialmente restritas, era possível acessar botões de doação e links para arrecadação financeira.
Diante das evidências, Alexandre de Moraes determinou que a X e a Meta entreguem à PF dados e conteúdos de postagens de Allan dos Santos, incluindo registros de IP e detalhes sobre suas atividades nas plataformas. Caso as empresas descumpram a decisão, estarão sujeitas a uma multa diária de R$ 100 mil.
Foragido da Justiça e vivendo nos Estados Unidos, Allan dos Santos teve a prisão preventiva decretada em 2021 por envolvimento em uma organização criminosa voltada à disseminação de fake news e ataques ao Judiciário. Moraes também notificou a Procuradoria-Geral da República (PGR) para acompanhar o caso.
A PF segue investigando a atuação de redes bolsonaristas e o financiamento de desinformação no Brasil. O relatório reforça o papel das plataformas digitais na manutenção dessas estruturas e pode abrir espaço para novas penalidades contra a X Brasil.
Com informações do Metrópoles
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