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Novos documentos confidenciais divulgados nos Estados Unidos revelam que, durante a década de 1960, o governo norte-americano discutiu o uso de armas biológicas para sabotar a economia cubana e desestabilizar o governo de Fidel Castro. A revelação faz parte de um conjunto de arquivos recentemente liberados sobre os assassinatos de John F. Kennedy, Robert F. Kennedy e Martin Luther King Jr.
Os registros detalham reuniões do Grupo Especial sobre a Operação Mongoose, um programa secreto dos EUA para enfraquecer Cuba. Entre as estratégias discutidas estava a introdução de agentes biológicos para destruir colheitas, de modo a parecerem desastres naturais. McGeorge Bundy, então assessor de Segurança Nacional, enfatizou a necessidade de ações que não pudessem ser diretamente rastreadas até os Estados Unidos.
Além do uso de armas biológicas, os documentos mostram que os EUA cogitaram distribuir explosivos e materiais incendiários a dissidentes cubanos, buscando fomentar ataques internos contra o regime socialista. No entanto, havia preocupações sobre a baixa adesão da população cubana a essas operações.
O contexto da Guerra Fria e a aliança de Cuba com a União Soviética levaram os EUA a uma série de ações para tentar derrubar Fidel Castro. A Operação Mongoose foi uma das muitas tentativas de minar o governo cubano, utilizando táticas de sabotagem e desestabilização.
Essas revelações reforçam o histórico de intervenções dos EUA na América Latina, evidenciando o uso de métodos ilegais e clandestinos para tentar influenciar regimes políticos da região.
Com informações do Brasil247
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