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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta terça-feira (18) que a reforma do Imposto de Renda enviada ao Congresso busca corrigir desigualdades históricas na tributação da renda no Brasil. A proposta prevê isenção para quem ganha até R$ 5 mil e cria uma nova faixa intermediária para rendimentos entre R$ 5 mil e R$ 7 mil.
Para equilibrar as contas, o governo propõe a tributação de dividendos pagos a pessoas físicas, atingindo uma parcela mínima da população, apenas 0,2% dos brasileiros. Segundo Haddad, a iniciativa não tem o objetivo de aumentar a arrecadação, mas de tornar o sistema mais justo e equilibrado.
“Sabemos que o Brasil cobra na fonte o Imposto de Renda do trabalho, mas não tributa o capital. Agora, queremos garantir que quem ganha até R$ 5 mil não pague IR, algo que muitos consideravam inviável, mas que estamos seguros de que é essencial para corrigir a péssima distribuição de renda do país”, destacou o ministro.
A proposta segue a linha da reforma tributária sobre o consumo, já aprovada pelo Congresso, que reduziu impostos sobre investimentos, exportações e beneficiou famílias de baixa renda pelo Cadastro Único (CadÚnico). Com a nova etapa da reforma, Haddad acredita que o Brasil pode se tornar uma nação mais justa.
“Esse não é um projeto de governo, é um projeto de sociedade. Queremos melhorar enquanto sociedade”, concluiu Haddad, reafirmando que a proposta visa garantir alívio fiscal para os trabalhadores e equilibrar a tributação entre capital e trabalho.
Com informações do Brasil247
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