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A Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) iniciou uma campanha contra a anistia dos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. O movimento, intitulado "Anistia não, golpistas na prisão!", busca impedir a aprovação de projetos de lei que tentam livrar os envolvidos de suas punições.
A advogada Tereza Mansi, da ABJD, destaca que a impunidade pode abrir espaço para novas tentativas de golpe. "Foi justamente a falta de responsabilização do golpe de 1964 que permitiu uma nova tentativa em 2023", afirmou. A campanha envolve mobilizações presenciais e ações nas redes sociais para pressionar parlamentares contra qualquer tipo de perdão aos criminosos.
No último domingo (16), apoiadores de Jair Bolsonaro promoveram um ato em Copacabana para defender a anistia aos golpistas. A manifestação ocorreu dias antes do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), marcado para 25 de março, que decidirá se Bolsonaro e seus aliados se tornarão réus.
Até dezembro de 2024, 370 pessoas já haviam sido condenadas pelos crimes de golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e dano qualificado. Além disso, 63 novos condenados receberam penas de até 14 anos de prisão neste mês. Mais de 500 réus assinaram acordos judiciais.
A Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República (PGR) apontam que os ataques de 8 de janeiro fizeram parte de um golpe articulado por Bolsonaro e seus aliados. A defesa do ex-presidente, no entanto, nega qualquer envolvimento e alega falta de provas concretas que o liguem à tentativa golpista.
Com informações da Agência Brasil
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