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O governador Romeu Zema (Novo) enfrenta forte resistência de servidores, especialistas e pacientes após enviar à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) um projeto que prevê a privatização da gestão dos hospitais públicos da Fhemig. O plano tem gerado preocupação com a precarização do serviço público de saúde.
No Hospital Maria Amélia Lins (HMAL), em Belo Horizonte, o fechamento do bloco cirúrgico há três meses já trouxe impactos graves. Pacientes estão sem atendimento e unidades como o Pronto-Socorro João XXIII estão sobrecarregadas. Sindicalistas alertam que a terceirização pode levar à redução de salários, piora nas condições de trabalho e riscos de corrupção.
O Conselho Estadual de Saúde de Minas Gerais (CES-MG) votou contra a medida, alegando que ela fere a Constituição e pode favorecer fraudes. A presidente do CES, Lourdes Machado, criticou a proposta, destacando que a terceirização pode eliminar a participação social na gestão hospitalar.
A oposição tenta barrar o projeto na ALMG. A deputada Bella Gonçalves (Psol) defendeu a realização de concursos públicos e investimentos na modernização da rede como alternativas à privatização. Para sindicatos e especialistas, a experiência de outras cidades mostra que a entrada de entidades privadas no SUS tende a piorar a qualidade do atendimento.
O governo Zema alega que a proposta busca reduzir filas e ampliar cirurgias eletivas, mas o receio é que o modelo transforme a saúde pública em um serviço de menor qualidade e voltado ao lucro. A luta contra a privatização da Fhemig promete se intensificar nos próximos meses.
Com informações do Brasil de Fato
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