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O deputado bolsonarista Gustavo Gayer (PL-GO) voltou a passar dos limites e agora enfrenta sérias consequências. Após publicar um comentário misógino e ofensivo contra a ministra Gleisi Hoffmann e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, Gayer foi duramente repreendido pelo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), que o convocou para uma conversa presencial na próxima terça-feira (18).
A postagem de Gayer, feita no X (antigo Twitter), insinuava de forma grotesca um suposto relacionamento entre Gleisi, Lindbergh Farias (PT-RJ) e Alcolumbre, num típico ataque que mistura misoginia, fake news e ofensas pessoais—marca registrada da extrema direita. Com a forte repercussão negativa, o bolsonarista apagou a publicação, mas já era tarde.
Desmoralizado, Gayer tentou se justificar dizendo que estaria sendo usado como “bode expiatório” pelo PT, tentando inverter a narrativa e fugir da responsabilidade pelos seus atos. No entanto, a desculpa não colou. Davi Alcolumbre já anunciou que entrará com uma ação no Conselho de Ética da Câmara, o que pode resultar na cassação do mandato do deputado extremista por quebra de decoro parlamentar.
A postura de Gayer evidencia mais uma vez o modus operandi bolsonarista: atacar, difamar e espalhar baixarias para desviar o foco do debate público. No entanto, ao que tudo indica, dessa vez ele pode pagar caro por seu comportamento tóxico. A resposta firme de Hugo Motta e o possível julgamento no Conselho de Ética sinalizam que o tempo da impunidade para os aliados do bolsonarismo radical pode estar chegando ao fim.
Com informações do Metrópoles
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