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O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para 25 de março o início do julgamento de Jair Bolsonaro e outros sete envolvidos na tentativa de golpe de Estado. O caso avança rapidamente, e aliados do ex-presidente já admitem que ele pode ser preso até o final do ano.
Na quinta-feira (13), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, enviou ao STF um parecer rebatendo as alegações da defesa de Bolsonaro e dos demais acusados. Poucas horas depois, o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, liberou a denúncia para análise. O presidente da Primeira Turma do STF, Cristiano Zanin, logo agendou o julgamento para o fim deste mês.
O pessimismo entre os bolsonaristas se intensifica com o histórico da Primeira Turma do STF, composta por Zanin, Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Luiz Fux. Em média, as condenações dos envolvidos no 8 de janeiro ocorrem em apenas quatro meses após a aceitação das denúncias, o que reduz as chances de sucesso das estratégias da defesa.
Entre os réus que estarão no banco dos acusados, além de Bolsonaro, estão os generais Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Braga Netto, o almirante Almir Garnier Santos, o delator Mauro Cid, o deputado Alexandre Ramagem e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres. O julgamento ocorrerá em três sessões, nos dias 25 e 26 de março.
Bolsonaro, que já está inelegível até 2030, insinuou nas redes sociais que o STF age com pressa para afastá-lo definitivamente das eleições de 2026. Enquanto isso, aliados do ex-presidente defendem que ele articule uma nova liderança da direita para a disputa presidencial.
Com informações do UOL
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