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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está avaliando suspender o apoio militar à Ucrânia, condicionando qualquer nova assistência à disposição do governo de Volodymyr Zelensky em negociar um acordo de paz com a Rússia. A informação foi divulgada pelo The New York Times e reforça a postura cada vez mais agressiva de Trump contra Kiev.
Durante um encontro recente na Casa Branca, Trump expressou frustração com Zelensky, acusando-o de "brincar com a Terceira Guerra Mundial" e encerrando abruptamente as discussões sobre um acordo de fornecimento de minerais estratégicos entre os dois países. O vice-presidente J.D. Vance também criticou o líder ucraniano, alegando que ele não demonstra "gratidão suficiente" pelo apoio dos EUA desde o início do conflito.
A possibilidade de Washington reduzir ou até cortar completamente a ajuda militar gerou forte preocupação entre líderes europeus. A chefe de política externa da União Europeia, Kaja Kallas, afirmou que "o mundo livre precisa de um novo líder", sugerindo que a Europa pode ter que assumir um papel mais ativo no suporte à Ucrânia. O presidente da França, Emmanuel Macron, e o chanceler alemão Olaf Scholz reafirmaram o compromisso com a soberania ucraniana, mas sem detalhar possíveis novas medidas de auxílio.
Se confirmada, a retirada do apoio americano deixaria a Ucrânia ainda mais vulnerável diante da ofensiva russa, dificultando sua capacidade defensiva. A guerra, que já dura mais de três anos, depende fortemente do suporte militar ocidental para conter o avanço de Vladimir Putin. A decisão final da Casa Branca ainda não foi anunciada, mas a incerteza já está gerando fortes reações entre os aliados dos EUA.
Com informações do Brasil247
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