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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou neste sábado (1º) que deseja um posicionamento mais firme dos Estados Unidos no conflito contra a Rússia. A declaração ocorre um dia após seu tenso encontro com Donald Trump na Casa Branca, no qual não conseguiu garantias de apoio militar e saiu sem assinar o acordo de exploração de recursos minerais proposto pelo governo americano.
Em comunicado divulgado na rede social X, Zelensky reafirmou que a Rússia invadiu a Ucrânia e desrespeitou sua soberania, reforçando que o Ocidente precisa manter sua posição contra Vladimir Putin. “Esta não é apenas uma guerra entre dois países. A Rússia trouxe essa guerra para nossas casas. Queremos os EUA do nosso lado com uma posição firme”, escreveu.
Durante a reunião, Trump acusou Zelensky de "brincar com a Terceira Guerra Mundial" e indicou que poderia reduzir o apoio militar caso o presidente ucraniano não aceitasse os termos do acordo. O vice-presidente americano, J.D. Vance, também atacou Zelensky, afirmando que ele não demonstrou "gratidão suficiente" pelo auxílio já concedido pelos EUA.
Apesar do embate, Zelensky disse que a parceria estratégica entre os dois países permanece, mas ressaltou que é necessário transparência nas negociações. “Podemos ter um diálogo duro, mas precisamos ser diretos e honestos sobre nossos objetivos compartilhados”, afirmou.
O impasse entre Washington e Kiev deixa a Ucrânia ainda mais vulnerável, pois depende do apoio militar ocidental para resistir à ofensiva russa. Enquanto Trump prioriza interesses econômicos, condicionando a ajuda ao acordo mineral, Zelensky tenta garantir a continuidade do suporte militar. A falta de alinhamento entre os aliados pode beneficiar Putin, que aposta no desgaste da coalizão ocidental para fortalecer sua posição no conflito.
Com informações do Brasil247
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