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O governo chinês criticou duramente os Estados Unidos por sua postura agressiva na política comercial e exigiu que Washington pare de usar o comércio como ferramenta de pressão política. Em comunicado divulgado pelo Ministério do Comércio da China, Pequim alertou que as ações dos norte-americanos estão minando a confiança das empresas chinesas e prejudicando o comércio global.
A resposta chinesa vem após os EUA intensificarem medidas protecionistas contra produtos chineses, alegando preocupações com segurança e até mesmo acusando Pequim de não conter o tráfico de fentanil. O governo chinês rejeitou essas alegações, classificando-as como pretextos para impor barreiras econômicas injustificadas. "A China continuará monitorando de perto as ações dos EUA e tomará as medidas necessárias para proteger seus direitos e interesses legítimos", afirmou o comunicado.
As tensões entre as duas maiores economias do mundo aumentaram com a imposição de tarifas unilaterais pelos EUA, enquanto Pequim respondeu de forma limitada, adotando contramedidas tarifárias. O Ministério do Comércio chinês destacou que essa abordagem agressiva adotada pela administração Trump não apenas prejudica a China, mas também causa impactos negativos na economia dos próprios Estados Unidos.
Além das disputas diretas, Washington também estaria pressionando outros países a adotarem sanções comerciais contra Pequim. Segundo a Bloomberg, o governo Trump solicitou às autoridades mexicanas que impusessem tarifas sobre produtos chineses para evitar retaliações tarifárias dos EUA contra o México.
Pequim reiterou que os EUA devem respeitar as normas multilaterais de comércio e encerrar as práticas coercitivas. "Pedimos a Washington que respeite os fatos, siga as regras internacionais e pare com seus erros", afirmou o governo chinês, reforçando sua disposição de defender seus interesses diante da hostilidade norte-americana.
Com informações da Sputnik
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