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O dólar registrou leve queda nesta sexta-feira (7), após um relatório de emprego dos Estados Unidos indicar um desempenho abaixo do esperado. O mercado reagiu à criação de 143 mil vagas em janeiro, número inferior à projeção de 170 mil empregos no setor não agrícola.
Por volta das 10h35, o dólar comercial recuava 0,22%, sendo negociado a R$ 5,757 para compra e R$ 5,758 para venda. Já o dólar turismo operava a R$ 5,808 na compra e R$ 5,988 na venda. Na B3, o contrato futuro para março avançava 0,14%, atingindo 5.794 pontos.
Na quinta-feira, a moeda norte-americana encerrou em baixa de 0,49%, cotada a R$ 5,7649, menor valor desde 18 de novembro de 2024. O Banco Central programou para esta sessão um leilão de até 15 mil contratos de swap cambial tradicional, com vencimento para março.
Além dos dados do mercado de trabalho nos EUA, investidores monitoram os desdobramentos da tensão comercial entre Washington e Pequim. Após a imposição de tarifas de 10% sobre produtos chineses por Donald Trump, a China anunciou medidas de retaliação. O presidente norte-americano também havia imposto tarifas de 25% sobre importações do México e Canadá, mas suspendeu a medida por 30 dias após compromissos firmados por seus vizinhos para um maior controle de fronteiras.
No Brasil, as declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre políticas cambiais do governo foram acompanhadas de perto pelo mercado. Em entrevista a uma rádio pernambucana, Haddad afirmou que as medidas para manter o dólar em um "patamar adequado" terão reflexo nos preços em breve.
Com informações da InfoMoney
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