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O dólar registrou nesta segunda-feira (3) sua 11ª queda consecutiva frente ao real, alcançando a maior sequência de desvalorização em 20 anos. O desempenho da moeda norte-americana ocorreu após os Estados Unidos anunciarem um adiamento de 30 dias na aplicação de tarifas comerciais contra o México, medida que influenciou a cotação do dólar em diversos mercados emergentes.
A moeda norte-americana fechou o dia com baixa de 0,34%, sendo cotada a R$ 5,8159, o menor valor desde 26 de novembro do ano passado. O cenário reflete um enfraquecimento do dólar globalmente e um momento de maior estabilidade para o real. Desde 17 de janeiro, o dólar não registrou nenhuma alta diária, algo que não acontecia desde o período entre 24 de março e 13 de abril de 2005, quando a moeda caiu por 14 sessões seguidas.
Com esse movimento, a desvalorização acumulada do dólar em 2025 já chega a 5,88%, sinalizando uma tendência de enfraquecimento da moeda norte-americana frente a economias emergentes. A notícia do adiamento das tarifas dos EUA sobre o México trouxe maior otimismo ao mercado e reduziu a pressão cambial.
No mercado futuro, às 17h04, o dólar com vencimento em março recuava 0,57%, sendo negociado a R$ 5,8425 na B3. A expectativa de que as tensões comerciais entre os EUA e parceiros estratégicos sejam amenizadas pode continuar influenciando o desempenho do câmbio nas próximas semanas.
O enfraquecimento do dólar diante do real ocorre em um momento de otimismo moderado no mercado brasileiro, impulsionado também por fatores internos, como a estabilidade da política econômica do governo Lula e o avanço de reformas estruturais que reforçam a confiança dos investidores.
Com informações da Reuters
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