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As novas ameaças econômicas de Donald Trump estão aprofundando a desconfiança internacional e impulsionando alianças estratégicas que podem reduzir ainda mais a influência dos Estados Unidos no comércio global. O Brasil, por meio do governo Lula, já articula aproximação com a União Europeia e fortalecimento dos laços com a China, buscando alternativas diante do protecionismo norte-americano.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfatizou a necessidade de consolidar o acordo Mercosul-União Europeia e ampliar o intercâmbio comercial com a China. "O Brasil tem que manter relações com a União Europeia, com quem acabamos de firmar um acordo. Também temos protocolos sólidos com a China, nosso maior importador de produtos brasileiros", destacou Haddad.
Enquanto Trump ameaça sobretaxar em 100% os produtos dos países do Brics—bloco que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul—especialistas apontam que essa política isolacionista só reforça o protagonismo da China como maior parceiro comercial da América do Sul. Atualmente, o país asiático já lidera as importações de diversas nações do continente, e um possível aumento nas tarifas norte-americanas pode acelerar a transição para um modelo de comércio menos dependente do dólar.
A União Europeia também vê as medidas protecionistas dos EUA como uma oportunidade para expandir seus mercados. O dirigente do Banco Central Europeu, Olli Rehn, defendeu nesta sexta-feira (31) a aceleração de acordos de livre comércio com países estratégicos como Brasil, Índia, Indonésia e Austrália. Segundo ele, essa iniciativa pode neutralizar o impacto das sanções comerciais de Trump e fortalecer a economia global contra os ataques unilaterais dos EUA.
Com informações do Brasil247
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