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O governo ultrarreacionário de Donald Trump anunciou mais uma medida autoritária: a deportação de estudantes estrangeiros que participaram de manifestações contra Israel nos Estados Unidos. A decisão faz parte de um pacote de decretos que miram universidades, atacam pautas progressistas e tentam criminalizar qualquer posição contrária à política externa americana.
Segundo a Bloomberg e o New York Post, o decreto prevê a expulsão de qualquer estudante estrangeiro que tenha se envolvido em atos contrários a Israel durante a ofensiva militar contra o povo palestino. Além disso, o Departamento de Justiça foi orientado a perseguir manifestantes e aumentar a repressão contra movimentos estudantis críticos às ações do governo israelense.
A ofensiva de Trump contra a liberdade acadêmica não para por aí. Outra medida prevista ameaça cortar financiamento federal de universidades que promovam discussões sobre racismo estrutural, diversidade de gênero e inclusão social. O presidente também determinou o restabelecimento da Comissão 1776, criada em seu primeiro governo para reescrever a história dos EUA, minimizando o papel da escravidão e do racismo no país.
Nos bastidores, a ordem tem sido vista como uma tentativa de calar a juventude progressista e evitar críticas a Israel e ao conservadorismo trumpista. Especialistas alertam que o governo Trump vem adotando estratégias cada vez mais autoritárias e repressivas para silenciar opositores, especialmente nas universidades, que historicamente são espaços de contestação e debate político.
Com essa escalada autoritária, Trump segue atacando a liberdade de expressão e transformando os EUA em um campo de repressão para quem ousa discordar de sua visão ultradireitista. Movimentos estudantis e organizações de direitos humanos já anunciaram que irão contestar a medida nos tribunais.
Com informações do jornal O Globo
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