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O presidente da Duma Estatal russa, Vyacheslav Volodin, afirmou nesta terça-feira (29) que conspirações para assassinar o presidente Vladimir Putin representam uma ameaça direta à segurança global e podem levar a um confronto nuclear. A declaração vem após acusações de que o governo dos Estados Unidos teria discutido a eliminação do líder russo.
Segundo Volodin, apenas o fato de se cogitar um atentado contra Putin já constitui um crime grave, com potencial para desencadear uma crise internacional sem precedentes. “O plano para assassinar Putin, meras discussões sobre isso, é um crime, uma séria ameaça à segurança global, um caminho direto para uma guerra nuclear. Todas as instituições internacionais devem vê-lo como base para uma investigação”, declarou o parlamentar russo em uma publicação no Telegram.
O alerta surge após declarações do jornalista norte-americano Tucker Carlson, que afirmou que integrantes do governo de Joe Biden cogitaram um ataque contra Putin. Carlson citou especificamente Antony Blinken, ex-secretário de Estado dos EUA, como um dos principais articuladores de uma escalada militar contra a Rússia. Segundo ele, Blinken estaria “pressionando muito por uma guerra real” entre as duas potências nos meses finais de sua gestão.
A acusação de Carlson ecoa preocupações do Kremlin sobre o aumento da hostilidade dos EUA contra a Rússia, em meio ao conflito na Ucrânia e ao aprofundamento das sanções ocidentais. O governo russo tem alertado reiteradamente que qualquer tentativa de interferência direta na política do país ou de agressão contra seus líderes será respondida com “medidas drásticas”.
Diante desse cenário, Volodin enfatizou que a sociedade russa deve compreender a gravidade dos desafios que enfrenta. “Estamos diante de uma situação em que a responsabilidade coletiva do nosso povo se torna essencial. As ameaças externas exigem união e determinação”, disse ele.
A tensão entre Washington e Moscou atingiu novos patamares nos últimos meses, com a Rússia reforçando sua aliança com China e Irã e os Estados Unidos intensificando seu apoio militar à Ucrânia. O alerta de Volodin sobre um possível confronto nuclear ressalta o perigo iminente de um agravamento da crise global caso as provocações continuem.
O Kremlin ainda não divulgou um comunicado oficial sobre as alegações de Carlson, mas a menção a um suposto plano de assassinato de Putin aumenta as preocupações com a possibilidade de retaliação por parte do governo russo. Nos bastidores, especialistas alertam que qualquer movimento nesse sentido pode levar a uma resposta extrema por parte de Moscou, colocando o mundo em um cenário de guerra sem precedentes.
Com informações da TASS
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