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O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, reafirmou em entrevista ao programa Roda Viva que não considera "razoável" a concessão de anistia aos responsáveis pelos atos golpistas que abalaram o país durante o governo Bolsonaro. Rodrigues destacou a gravidade das ações e enfatizou a seriedade das investigações conduzidas pela PF, em uma fala que reflete o compromisso do atual governo em garantir justiça diante dos crimes contra a democracia.
“Eu, e aqui é a minha opinião pessoal, não acho razoável que se fale em anistia para quem comete esse crime dessa magnitude”, afirmou Rodrigues, reforçando que as apurações demonstram a altíssima gravidade dos crimes cometidos por apoiadores de Jair Bolsonaro. As declarações deixam claro que o sistema de justiça não está disposto a passar pano para os responsáveis por atos que buscavam subverter o Estado Democrático de Direito.
Durante a entrevista, Rodrigues também abordou o financiamento dos atos golpistas e desmentiu a narrativa de que haveria "megafinanciadores" por trás das ações. “Muitas vezes, na expectativa de algumas pessoas, haveria um ou dois, ou um grupo de mega-financiadores com vários milhões para essa atuação orquestrada para o golpe de Estado. A investigação provou que não, pelo menos nós não conseguimos identificar que isso tenha acontecido”, explicou.
Essa declaração desmonta o discurso bolsonarista de que os atos golpistas seriam fruto de uma grande conspiração financiada por forças externas. Na verdade, as investigações apontam para um movimento caótico, com financiamento descentralizado, o que desmoraliza ainda mais a organização dos apoiadores de Bolsonaro.
Com informações do Brasil247
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