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O governo Lula suspendeu a aquisição de 36 veículos blindados de uma empresa israelense, avaliada em R$ 1 bilhão, devido a divergências entre o Ministério da Defesa e Celso Amorim, assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais. Amorim convenceu o presidente a adiar a assinatura do contrato, argumentando que o acordo seria incompatível com a postura crítica do Brasil em relação às ações militares de Israel na Faixa de Gaza. "O negócio poderia financiar os ataques de Israel aos palestinos", justificou Amorim.
O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, classificou a oposição como “ideológica” e chegou a sugerir uma compra parcial, mas recuou após Lula rejeitar a proposta. O Exército prorrogou o prazo de decisão até junho, na expectativa de que mudanças geopolíticas favoreçam o avanço do contrato com a empresa Elbit Systems.
O impasse ganhou relevância diplomática após tensões entre Brasil e Israel. Em 2024, declarações de Lula comparando as ações de Israel ao regime nazista resultaram em atritos, incluindo a declaração de persona non grata ao presidente brasileiro pelo então chanceler israelense Israel Katz.
Mesmo com essas questões, o Tribunal de Contas da União afirmou não haver restrições legais para firmar contratos com fornecedores de países envolvidos em conflitos armados. A decisão final dependerá de análises diplomáticas, lideradas por Celso Amorim.
Com informações de O Globo
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