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O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, revelou em seu primeiro depoimento da delação premiada o envolvimento de 9 das 40 pessoas indiciadas na tentativa de golpe de Estado. O militar citou cerca de 20 nomes em seu relato, embora nem todos tenham sido incluídos no relatório final da Polícia Federal, apresentado no fim de 2024.
Entre os nomes apontados estão o general Walter Braga Netto, ex-ministro de Bolsonaro, o ex-comandante do Exército Paulo Sergio Nogueira e Mário Fernandes, identificado como um dos principais articuladores da trama golpista. Outros citados incluem o ex-assessor presidencial Filipe Martins, o almirante Almir Garnier, que teria mobilizado tropas em apoio aos golpistas, e Valdemar Costa Neto, presidente do PL.
Cid também descreveu divisões internas entre os aliados de Bolsonaro, classificando-os em três grupos distintos. O primeiro, mais conservador, incluía políticos como Ciro Nogueira e o ex-comandante da Aeronáutica Baptista Júnior, que defendiam a desmobilização dos apoiadores que pediam intervenção militar. O segundo, considerado moderado, temia as consequências de um golpe e adotava postura cautelosa, incluindo generais como Freire Gomes e Theophilo. O terceiro, mais radical, era formado por nomes como Eduardo Pazuello, Valdemar Costa Neto e Michelle Bolsonaro, que defendiam ações mais agressivas.
Com informações da Folha de S. Paulo
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