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A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, classificou como "muito graves" as revelações de Mauro Cid sobre o envolvimento de Michelle Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro em uma "ala mais radical" da tentativa de golpe de Estado em 2022. O depoimento do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro foi divulgado pelo jornalista Elio Gaspari e detalha que Michelle e Eduardo incentivavam o ex-presidente a avançar com a ruptura institucional, alegando apoio popular e dos CACs (Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores).
Gleisi destacou que as declarações reforçam a proximidade dos dois com Jair Bolsonaro e desmentem a alegação do ex-presidente de que desconhecia a trama golpista. “Fica cada vez mais insustentável a conversa mole de que ele não tinha nada a ver com a trama contra a democracia, que previa até o assassinato de Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes. A hora da verdade está chegando”, afirmou em suas redes sociais.
As declarações de Cid também detalham as conversas frequentes entre Michelle, Eduardo e Bolsonaro sobre o golpe, indicando que ambos eram defensores fervorosos da ruptura institucional. A delação de Mauro Cid já havia sido parcialmente revelada em 2023, mas agora ganha mais destaque com as informações recentes.
É muito grave saber que Michele e Eduardo Bolsonaro estavam entre os maiores defensores do golpe armado contra a posse de Lula, de acordo com a primeira delação de Mauro Cid, publicada hoje pelo jornalista Elio Gaspari. Eram e ainda são as pessoas mais próximas do inelegível e…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) January 26, 2025