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Denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por participação nos atos terroristas de 8 de janeiro, Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, revelou em mensagens analisadas pela Polícia Federal (PF) que se sentia “deixado fora de tudo” e abandonado pelo clã Bolsonaro, conforme informações do Globo.
Primo dos filhos mais velhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Léo Índio era conhecido por sua proximidade com Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Carlos Bolsonaro (PL), com quem mantinha uma relação estreita.
Durante a presidência de Bolsonaro, Léo Índio era presença constante nos corredores do Palácio do Planalto, mesmo sem ocupar nenhum cargo oficial. Em 2024, ele tentou concorrer ao cargo de vereador em Cascavel (PR) utilizando o nome “Léo Bolsonaro” na urna, mas acabou como suplente.
Segundo a apuração da PF, que embasou a denúncia da PGR, mensagens de WhatsApp trocadas por Léo Índio demonstram “uma espécie de ressentimento por parte dele” em relação aos seus primos. Os investigadores apontam que ele sugeria falta de reconhecimento e se queixava de ter sido “deixado de fora de tudo”.
Em 2023, Léo Índio foi alvo da 19ª fase da Operação Lesa Pátria, conduzida pela PF para identificar envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, em Brasília. Durante a operação, a corporação apreendeu seu celular, passaporte e mídias. Anteriormente, em janeiro do mesmo ano, ele já havia sido alvo da terceira fase da mesma operação.
Na denúncia apresentada pela PGR ao Supremo Tribunal Federal (STF), Léo Índio foi acusado de tentativa de golpe de estado, tentativa de abolição violenta ao estado democrático de direito, associação criminosa armada, além de outros dois crimes. A PGR destacou que há provas suficientes de sua participação nos atos, incluindo imagens que mostram Léo em frente ao Congresso Nacional no momento da invasão e depredação das sedes dos Três Poderes.
Com informações do DCM
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