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Após a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, integrantes do gabinete de avaliação de cenário internacional do governo Lula preveem um ambiente geopolítico desafiador. Diplomatas alertam que Trump tentará remodelar a extrema direita global, uma batalha que consideram "longa, dura e assimétrica".
A presença de bilionários como Elon Musk, Mark Zuckerberg e Jeff Bezos na cerimônia de posse reforçou a preocupação com o alinhamento entre big techs e a extrema direita. No Brasil, há o temor de que essas alianças impulsionem movimentos reacionários em redes sociais, especialmente em 2025.
A Alemanha é vista como o primeiro alvo desse alinhamento, com Musk declarando apoio à candidata de extrema direita Alice Weidel, do partido AfD, que disputa eleições em fevereiro. França e Chile, liderado por Gabriel Boric, seriam os próximos na mira. No Brasil, o governo já avalia como reduzir a dependência de tecnologias controladas por Musk, como a Starlink, que fornece internet para áreas remotas.
O Brasil planeja uma reação estratégica, com destaque para a diplomacia multilateral. A Cúpula dos Brics, a ser sediada pelo país em 2025, poderá ser uma oportunidade para alinhar parcerias com Rússia, Índia, China e África do Sul, além de outras nações emergentes. O papel da China, em particular, será crucial para contrabalançar o impacto das políticas americanas.
Com informações do Brasil 247
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