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No primeiro dia como presidente dos Estados Unidos, Donald Trump revogou nesta segunda-feira (20) várias ordens executivas da administração de Joe Biden. Entre elas, destaca-se a reversão da decisão de retirar Cuba da lista de Estados patrocinadores do terrorismo, sem justificativas detalhadas para a ação.
A inclusão de Cuba na lista foi feita por Mike Pompeo, ex-secretário de Estado, em 2021, sob acusações de apoio a terroristas. Biden havia rescindido a designação poucos dias antes de deixar o cargo, com apoio de aliados internacionais, como Brasil e Colômbia, que ressaltaram o papel da Igreja Católica em negociações de paz envolvendo a ilha.
Além disso, Trump anulou sanções aplicadas a colonos judeus na Cisjordânia e reverteu medidas voltadas para a imigração, eliminando ações de revisão das prioridades de fiscalização e políticas que abordavam as causas estruturais do deslocamento.
Outro decreto revogado foi o que visava reduzir riscos associados à inteligência artificial. Apesar de críticas de grupos de direitos humanos e especialistas em tecnologia, Trump manteve sua postura de flexibilizar regulamentações e priorizar interesses econômicos.
Entre as políticas de Biden que Trump desfez, estava também a revogação do Título III da Lei Helms-Burton, que intensificava sanções econômicas contra Cuba. A medida representou um aceno à comunidade internacional em favor do diálogo, que agora enfrenta incertezas com a nova administração republicana.
As primeiras ações de Trump já levantam tensões diplomáticas, especialmente entre os países que apoiavam os esforços de Biden em negociações internacionais e medidas progressistas.
Com informações do DCM
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