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Horas antes de deixar a presidência dos Estados Unidos nesta segunda-feira (20), Joe Biden emitiu uma série de perdões preventivos a aliados políticos, servidores públicos e membros de sua família. A medida foi vista como uma tentativa de proteger essas pessoas contra possíveis retaliações do novo governo de Donald Trump, que já prometeu ações contra seus adversários.
Entre os perdoados estão Liz Cheney, ex-parlamentar republicana, e Mark Milley, ex-presidente do Estado-Maior Conjunto, ambos alvos de críticas de Trump. Os perdões também abrangem os integrantes do comitê que investigou a invasão ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, além de Anthony Fauci, ex-consultor médico da Casa Branca.
Biden justificou os perdões ao afirmar que essas pessoas serviram ao país com "honra e distinção" e não deveriam ser alvos de processos politicamente motivados. “Esses servidores públicos não merecem ser intimidados por fazerem seu trabalho”, declarou o ex-presidente.
Proteção à família Biden
Além de aliados políticos, Biden incluiu no perdão preventivo seus irmãos James, Frank e Valerie Biden Owens, bem como seus respectivos cônjuges. Em dezembro, ele já havia concedido perdão ao filho Hunter Biden, que enfrentava acusações fiscais e relacionadas a armas de fogo. Biden afirmou que sua família foi alvo de "ataques implacáveis" motivados por interesses políticos e declarou não ter esperança de que esses ataques cessem.
Ativista nativo americano também é beneficiado
Biden aproveitou o último dia de mandato para comutar a sentença de prisão perpétua de Leonard Peltier, ativista nativo americano preso desde 1975 pelo assassinato de dois agentes do FBI. A decisão foi bem recebida por defensores dos direitos indígenas, que há anos pedem a libertação de Peltier.
Reações de Trump e aliados
Donald Trump, que assumiu a presidência no mesmo dia, criticou duramente os perdões concedidos por Biden. Em mensagem à imprensa, Trump afirmou: "É uma vergonha. Muitos são culpados de crimes graves!". Trump já havia manifestado anteriormente seu desejo de investigar Liz Cheney e outros opositores políticos.
Com informações do Brasil 247
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