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As investigações sobre o brutal assassinato da vereadora Marielle Franco avançaram para uma etapa crucial. O julgamento dos acusados de ordenar o crime, os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, e o delegado Rivaldo Barboza, se aproxima. Porém, o inquérito inicial revelou novos desdobramentos, que agora estão sob a responsabilidade de diferentes órgãos.
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) assumiu uma das frentes mais complexas. Esta linha de investigação apura crimes de lavagem de dinheiro que envolvem Barboza e familiares. Já a Polícia Federal (PF) lidera outra investigação, focada em possíveis fraudes relacionadas à destinação de emendas parlamentares atribuídas a Chiquinho Brazão.
Os irmãos Brazão e seus aliados representam um histórico preocupante de possíveis relações entre poder político e corrupção. Essas novas investigações indicam a profundidade das práticas ilícitas que cercaram o caso e ampliam as chances de que a justiça finalmente alcance todos os envolvidos, direta ou indiretamente, no assassinato de Marielle Franco.
O crime, que chocou o Brasil e o mundo, tornou-se um símbolo da luta contra o fascismo e o autoritarismo. Marielle, mulher negra, defensora dos direitos humanos e crítica de políticas que favorecem a opressão, foi silenciada por aqueles que temiam sua coragem. O avanço das investigações traz esperança de que esse silêncio seja rompido pela verdade e pela justiça.
Este caso também evidencia como redes de influência e corrupção tentam se manter impunes. Contudo, sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, observa-se um compromisso mais forte com a verdade e a reparação histórica de crimes políticos que, até então, permaneciam engavetados.
Com informações de O Globo
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