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O gabinete de Israel aprovou, neste sábado (17), um acordo com o grupo palestino Hamas para um cessar-fogo e a liberação de reféns na Faixa de Gaza. O cessar-fogo de seis semanas está programado para começar neste domingo (18), com uma série de intercâmbios de reféns e prisioneiros, como parte de um esforço para encerrar a guerra de 15 meses na região.
Após mais de seis horas de reunião, o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu anunciou que o acordo foi ratificado. Dos 32 ministros da coalizão governista, 24 votaram a favor, enquanto oito se posicionaram contra. Apesar da oposição de alas mais radicais, o gabinete de segurança já havia aprovado o acordo na sexta-feira, marcando o primeiro passo para sua implementação.
Na primeira fase, o Hamas deve liberar 33 reféns israelenses, incluindo mulheres, crianças e homens com mais de 50 anos. Em troca, Israel libertará todas as mulheres palestinas e jovens com menos de 19 anos detidos em prisões israelenses.
A guerra, que já envolveu aliados regionais como o Irã, Hezbollah, houthis do Iêmen e grupos armados no Iraque, trouxe destruição devastadora à Faixa de Gaza. Desde o anúncio do acordo na quarta-feira, ataques israelenses na região resultaram em 116 mortes, incluindo cerca de 60 mulheres e crianças, segundo o serviço de emergência palestino.
Se o acordo avançar conforme planejado, ele poderá abrir caminho para uma redução nas hostilidades e uma estabilização temporária no Oriente Médio. No entanto, a violência persistente e a complexidade política ainda colocam desafios para um cessar-fogo duradouro.
Com informações da Reuters
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