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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal ouça, no prazo de 15 dias, o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello. A medida busca apurar se o ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, violaram a determinação da Corte que proíbe os dois de manterem contato.
A decisão de Moraes foi tomada após uma entrevista concedida por Jorginho Mello à Jovem Pan, no dia 13 de janeiro. Na ocasião, o governador afirmou: “E o nosso presidente Valdemar conversa muito com o presidente Bolsonaro, que é o presidente de honra, né? Espero que daqui a um pouquinho eles possam conversar na mesma sala, né? Para se ajudar ainda mais”.
Para o ministro, a declaração sugere uma possível violação das medidas cautelares impostas pelo STF, que determinam a proibição de contato entre os investigados no inquérito que apura os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Bolsonaro e Valdemar são investigados por sua suposta participação em articulações golpistas contra a democracia brasileira.
A medida imposta pelo Supremo visa preservar a integridade das investigações, garantindo que os envolvidos não interfiram no processo ou coordenem narrativas que possam obstruir a Justiça. A entrevista do governador, ao indicar uma relação contínua entre Bolsonaro e Valdemar, levanta suspeitas sobre a manutenção dessas restrições.
A oitiva do governador será um passo importante para esclarecer se houve descumprimento da ordem judicial e quais seriam as possíveis consequências para os envolvidos. O caso reforça a vigilância do STF sobre os desdobramentos relacionados aos atos golpistas e à conduta dos investigados.
Com informações do ICL
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