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A Advocacia-Geral da União (AGU) identificou uma estrutura profissional e financiada que opera para disseminar desinformação sobre agentes econômicos e políticas do governo federal. Entre os casos mais recentes, destaca-se uma onda de fake news envolvendo o Pix, que levou a Receita Federal a recuar na implementação de normas de monitoramento contra lavagem de dinheiro.
Segundo a AGU, a articulação teve início no final de 2024 e ganhou força após a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos. "Há uma estrutura organizada e bem financiada que vem operando desde o último trimestre de 2024. Nada disso é orgânico", afirmou um membro do órgão.
Exemplos incluem a divulgação de uma cotação falsa do dólar em 25 de dezembro, atribuída a um serviço terceirizado contratado pelo Google, e um deep fake em que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, supostamente dizia que iria “taxar tudo, inclusive pets”. A AGU também investiga o vazamento do CPF de Haddad, acompanhado de orientações para manipular registros financeiros e enfraquecer sua credibilidade.
O caso do Pix, no entanto, teve o maior impacto. Novas regras publicadas em setembro de 2024 ampliavam a fiscalização de movimentações financeiras acima de determinados valores, mas uma campanha de desinformação propagada pela extrema-direita disseminou a falsa ideia de que o governo estava tributando a classe média. Apesar da Receita Federal negar as acusações, o governo revogou as medidas devido à pressão popular.
A AGU avalia que a campanha contra o Pix foi uma ação política bem planejada, envolvendo núcleos políticos, executores e financiadores. A Polícia Federal já foi acionada para aprofundar as investigações.
Com informações do g1
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