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Ex-ministros dos governos Lula (PT), Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) se uniram para lançar o manifesto "Vamos em Frente", que denuncia a "extorsão orçamentária" praticada por emendas parlamentares e prega o isolamento da extrema direita nas eleições de 2026. A iniciativa já conta com 83 assinaturas, incluindo figuras como Tarso Genro, Cristovam Buarque e Aloysio Nunes Ferreira.
O manifesto critica as "bancadas oligárquicas e fisiológicas", acusadas de comprometer até 74% do orçamento de alguns ministérios, prejudicando o funcionamento do Executivo. "Nosso objetivo é reconstruir a dignidade do Congresso Nacional", declarou Tarso Genro, ressaltando os impactos do "parlamentarismo perverso" na governabilidade.
A proposta também repudia alianças com partidos e representantes da extrema direita, citando indiretamente o "legado perverso" do governo Bolsonaro. Entre os problemas destacados estão o déficit fiscal de R$ 782 bilhões, o desmonte institucional e o incentivo à violência.
Sem apoiar candidatos específicos à presidência, o grupo busca influenciar a composição do Parlamento e unir forças em defesa da democracia. O manifesto propõe um amplo diálogo com a sociedade civil e a criação de frentes políticas que fortaleçam a Constituição de 1988.
Os signatários planejam expandir a mobilização regionalmente, promovendo debates sobre a crise institucional. A intenção é engajar o eleitorado e promover uma reflexão democrática, sem interferir diretamente nas estratégias partidárias.
Com informações do Brasil 247
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