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Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira (16) que apoiaria a candidatura de um de seus filhos ao Congresso Nacional, mas descartou a possibilidade de concorrerem à Presidência. O ex-presidente destacou que para liderar o país "e fazer o correto", é necessária experiência. A declaração ocorre enquanto Bolsonaro permanece inelegível, após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2023, devido a discursos golpistas feitos em 2022.
Na entrevista ao jornal The New York Times, Bolsonaro revelou detalhes sobre o plano de instaurar um estado de sítio após sua derrota eleitoral. Segundo ele, o plano foi abandonado quando seus aliados perceberam que dependeria da aprovação do Congresso. Após a rejeição do pedido de invalidação de votos por Alexandre de Moraes, do STF, Bolsonaro teria dito: “Esqueça. Nós perdemos.”
Sobre especulações envolvendo Flávio e Eduardo Bolsonaro como candidatos ao Planalto em 2026, o ex-presidente demonstrou ceticismo. Ele reforçou que os filhos poderiam disputar cargos legislativos, mas não a presidência.
Bolsonaro também negou envolvimento em um suposto plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. “Quem quer que tenha elaborado este possível plano deve responder. Por minha parte, não houve nenhuma tentativa de executar as três autoridades”, disse.
O ex-mandatário segue como alvo de múltiplas investigações. Além do inquérito sobre o plano golpista, a Polícia Federal o indiciou por fraudes em cartões de vacinação e pela venda ilegal de joias pertencentes ao acervo público. A Procuradoria-Geral da República ainda analisa os casos.
Com informações do Brasil 247
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