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Nos últimos dias de sua administração, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, notificará o Congresso sobre sua decisão de retirar Cuba da lista de "patrocinadores estatais do terrorismo". A medida, segundo um alto funcionário do governo, marca um esforço final para aliviar tensões com Havana antes da posse de Donald Trump, em 20 de janeiro.
Cuba foi incluída na lista pela primeira vez em 1982, durante o governo de Ronald Reagan. Em 2015, Barack Obama retirou o país da designação como parte da política de reaproximação com a ilha. No entanto, Donald Trump reverteu a decisão, reintegrando Cuba à lista e impondo 243 sanções adicionais, endurecendo o embargo comercial e restringindo viagens à ilha.
O governo Biden afirma não haver evidências de que Cuba continue apoiando o terrorismo internacional, justificando a remoção. Além disso, espera-se que Cuba liberte um número "significativo" de prisioneiros políticos antes do final do mandato de Biden. A Igreja Católica e o Vaticano desempenharam um papel importante nos diálogos entre os dois países.
A decisão será comunicada à equipe de transição de Donald Trump, que terá a oportunidade de revisá-la. Analistas apontam que a política de Biden em relação a Cuba tentou equilibrar compromissos de campanha com pressões políticas internas, mas ficou aquém das expectativas de restaurar totalmente as medidas de Obama.
O embargo contra Cuba permanece como um dos principais pontos de atrito entre os dois países, com Biden deixando um legado incerto para a futura administração Trump, que historicamente endureceu as relações com Havana.
Com informações da Sputnik
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