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A investigação sobre a tentativa de golpe que planejava ataques contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), registrou um marco inédito. A Polícia Federal (PF) confirmou que um aparelho celular apreendido e utilizado na trama golpista pertencia ao Comando de Operações Especiais do Exército Brasileiro.
A revelação foi feita pela defesa do tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo, preso desde novembro de 2024, acusado de envolvimento no esquema. A defesa alega que ele só teve acesso ao aparelho após ser designado para assumir o Centro de Coordenação de Operações do COPESP, mas investigações apontam o uso do dispositivo em atividades relacionadas à conspiração golpista.
Segundo a PF, o plano golpista, que também visava impedir a posse de Lula em 2023, envolvia a atuação de seis núcleos organizados, cada um com responsabilidades específicas. Informações sugerem que aliados de Jair Bolsonaro teriam abandonado a iniciativa devido à falta de apoio do alto comando do Exército.
O ex-presidente Bolsonaro já foi indiciado em múltiplos inquéritos, incluindo o plano golpista, fraudes em cartões de vacinação e a venda ilegal de joias. Além disso, foi declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral após declarações golpistas que atacaram a integridade do sistema eleitoral brasileiro em 2022.
O episódio destaca a participação de setores militares no esquema, com mais de 20 dos 40 indiciados pertencentes às Forças Armadas. Os chamados “kid pretos” – militares de elite do Exército treinados para operações especiais – estão entre os investigados.
Com informações do Portal Uol
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