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O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, enfrenta forte pressão após avanços nas negociações de um acordo de cessar-fogo com o Hamas. Ministros de extrema-direita, como Itamar Ben-Gvir e Bezalel Smotrich, ameaçam abandonar o governo caso o acordo seja assinado em sua forma atual.
Ben-Gvir, líder do partido nacionalista Poder Judaico, classificou o acordo como "monstruoso" e pediu ao ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, que renuncie ao cargo em protesto. Segundo ele, a libertação de prisioneiros palestinos prevista no acordo compromete a segurança de Israel e desvaloriza as conquistas militares no conflito.
O cessar-fogo em discussão, mediado por Egito e Catar, envolve a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos. Smotrich, por sua vez, afirmou que o acordo é "uma rendição" e defendeu que Israel intensifique a pressão militar na Faixa de Gaza.
Desde outubro de 2023, quando o Hamas lançou um ataque massivo contra Israel, a região vive uma escalada de violência. Dados do Ministério da Saúde de Gaza indicam mais de 46 mil mortos devido aos bombardeios israelenses, enquanto Israel relata 1.200 mortos e mais de 250 reféns capturados pelo Hamas.
A crise internacional se intensificou com denúncias de genocídio contra Israel apresentadas na Corte Internacional de Justiça pela África do Sul, que contou com o apoio do Brasil. Em 2024, a CIJ determinou que Israel tomasse medidas para prevenir genocídio e garantisse o fluxo de ajuda humanitária, mas não obrigou o país a encerrar sua ofensiva.
Com informações da Sputnik
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