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Nesta segunda-feira (13), a defesa de Jair Bolsonaro (PL) entregou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), novos documentos para sanar dúvidas sobre o convite feito ao ex-presidente para participar da posse de Donald Trump, nos Estados Unidos, entre os dias 17 e 22 de janeiro. O pedido inclui o compromisso de Bolsonaro de não obstruir as investigações em andamento e de seguir integralmente as medidas cautelares impostas pela Justiça.
A solicitação original havia gerado questionamentos por parte de Moraes, que apontou falhas no pedido anterior, incluindo a origem não identificada do e-mail de convite e a ausência de detalhes sobre horário e programação do evento. Em sua petição, os advogados de Bolsonaro reafirmaram que o ex-presidente nunca tentou interferir em investigações e comprometeu-se a cumprir todas as condições legais.
A defesa destacou que o convite recebido representa um evento de “notória magnitude política e simbólica” e seria uma oportunidade para fortalecer os laços bilaterais entre Brasil e Estados Unidos. No entanto, o ministro Moraes ainda não determinou um prazo para decidir sobre o pedido de autorização de viagem.
Desde que teve seu passaporte apreendido pela Polícia Federal em fevereiro de 2024, devido às investigações sobre um suposto plano de golpe de Estado, Bolsonaro enfrenta dificuldades para reaver o documento. Essa é mais uma tentativa de obter a liberação para viagens internacionais, sem sucesso até o momento.
Enquanto a decisão sobre a viagem permanece pendente, o caso reafirma a complexidade das investigações envolvendo o ex-presidente, que segue enfrentando graves acusações e medidas judiciais restritivas.
Com informações do Brasil 247
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