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A Polícia Federal (PF) entregou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um conjunto de provas obtidas nos Estados Unidos durante a investigação sobre a venda de joias sauditas recebidas pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) em 2021. O material inclui imagens, depoimentos e documentos de lojas onde auxiliares do ex-presidente negociaram itens valiosos.
O caso, que já resultou no indiciamento de Bolsonaro e outras 11 pessoas em julho de 2024, aguarda parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) para definir se haverá denúncia formal. A investigação é fruto de uma parceria entre a PF e o FBI, viabilizada por um tratado de assistência jurídica entre Brasil e EUA.
Durante as apurações, realizadas em abril de 2024, agentes visitaram quatro cidades americanas – Miami, Orlando, Nova York e Wilson Grove – para buscar evidências. Entre os materiais recolhidos estão imagens de câmeras de segurança, notas fiscais e anotações que detalham as transações. O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, colaborou com a investigação, fornecendo informações importantes sobre os negócios.
As provas serão analisadas no possível julgamento de Bolsonaro, caso a PGR apresente a denúncia. A defesa do ex-presidente alega que os presentes seguiam "rigorosos protocolos" e que ele não teria envolvimento direto nas transações. Além disso, reforça que Bolsonaro se prontificou a devolver os bens ao ser informado da necessidade de sua restituição.
Com informações da CNN Brasil
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