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O ex-estrategista-chefe da Casa Branca, Steve Bannon, escalou seus ataques contra Elon Musk, designado para um cargo no governo Trump, chamando-o de "racista" e "maligno". A hostilidade de Bannon evidencia fissuras profundas na administração antes mesmo de sua posse oficial.
Bannon não poupou palavras ao criticar Musk, sugerindo que ele "volte para a África do Sul" e chamando sul-africanos brancos de "os povos mais racistas da Terra". A retórica xenófoba e incendiária demonstra não apenas preconceito, mas também uma falta de decoro em questões diplomáticas e políticas.
O motivo do conflito? A defesa de Musk pelo programa de vistos H-1B, que permite a contratação de estrangeiros qualificados. Para os radicais liderados por Bannon, essa política contraria a agenda nativista e anti-imigração do núcleo mais extremista de Trump.
A nomeação de Musk para chefiar o "Departamento de Eficiência Governamental" (DOGE) gerou revolta entre apoiadores mais radicais de Trump. A insistência de Bannon em "derrubar Musk" expõe uma crise de governabilidade que ameaça a coesão do governo antes mesmo de sua posse.
Bannon, que já foi afastado do círculo próximo de Trump em administrações anteriores, parece estar tentando reconquistar influência política atacando Musk, um empresário globalmente respeitado por suas contribuições à inovação tecnológica. Sua atitude, no entanto, destaca um padrão de perseguição a figuras que não se alinham completamente ao extremismo.
A postura de Bannon coloca em xeque a credibilidade do governo Trump e a funcionalidade de sua administração. Nomear Musk para um cargo estratégico deveria ser uma oportunidade de modernizar a máquina pública. No entanto, os ataques de Bannon apenas reforçam a imagem de um governo desarticulado, refém de interesses ideológicos.
Com informações do jornal Corriere della Sera
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