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A Federação Árabe Palestina do Brasil (FEPAL) acusou nesta sexta-feira (10) o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de utilizar sua influência política para interferir nas investigações da Justiça brasileira contra o soldado israelense Yuval Vagdani. O militar enfrenta acusações de crimes de guerra cometidos durante o conflito na Faixa de Gaza e está sendo investigado no Brasil.
Segundo a FEPAL, Eduardo teria conspirado com o governo de Israel para facilitar a fuga de Vagdani do Brasil, obstruindo a Justiça e violando a soberania nacional. O deputado também declarou à imprensa israelense que teria “coordenado o contra-ataque” em parceria com o Ministério de Assuntos da Diáspora de Israel, o que resultou na saída do militar do país.
A organização ainda destacou que Eduardo usou sua posição política para interferir diretamente nos trabalhos da Polícia Federal e do Judiciário, agindo em benefício de um governo estrangeiro e em detrimento das leis brasileiras.
Apesar das alegações do deputado de que uma campanha virtual teria encerrado o caso, as investigações contra Yuval Vagdani seguem em andamento, segundo as autoridades.
Para a FEPAL, essa postura é um claro exemplo de alinhamento de Eduardo Bolsonaro a interesses que contrariam a soberania do Brasil e desrespeitam a Justiça nacional.
Em confissão escandalosa, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou à imprensa israelense que “coordenou o contra-ataque” junto ao governo de “israel” para obstruir a justiça brasileira e facilitar a fuga de Yuval Vagdani, o soldado israelense acusado de crimes de… pic.twitter.com/tmXd0Br2Sw
— FEPAL - Federação Árabe Palestina do Brasil (@FepalB) January 10, 2025