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O IBGE anunciou nesta sexta-feira (10) que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrou 2024 com alta de 4,83%, superando o teto da meta de inflação, estabelecida em 4,5%. O resultado é mais um episódio do histórico de descumprimento de metas durante a gestão de Roberto Campos Neto à frente do Banco Central (BC), nomeado por Jair Bolsonaro em 2019.
Nos seis anos de sua administração, Campos Neto não alcançou a meta de inflação em três ocasiões: 2021, 2022 e agora 2024. O desempenho foi particularmente marcado por críticas devido à insistência do ex-presidente do BC em manter a taxa básica de juros (Selic) elevada, mesmo sob acusações de que tal política desacelerava o crescimento econômico.
O cenário começou a mudar em 2023, primeiro ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, quando a inflação finalmente voltou ao centro da meta, após o início de uma série de medidas que buscaram aliar controle inflacionário e estímulo ao crescimento. Entretanto, o desempenho de 2024 destacou a fragilidade do BC sob Campos Neto, gerando debates sobre a eficácia de sua gestão e sua falta de alinhamento com a política econômica do governo.
Lula criticou abertamente Campos Neto nos últimos anos, alegando que as altas taxas de juros prejudicavam setores produtivos e a criação de empregos. Em 2024, Gabriel Galípolo assumiu a presidência do BC, trazendo expectativas de maior integração entre o banco e as prioridades do governo federal.
Campos Neto deixa um legado de controvérsia, marcando sua passagem pelo BC como uma gestão descolada das necessidades econômicas do país e alinhada aos interesses do mercado financeiro, o que gerou impacto direto na vida dos brasileiros.
Com informações do Brasil247
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