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As investigações apontam que o coronel Jorge Naime, ex-comandante de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), é acusado de coordenar ações intimidatórias contra uma empresária, incluindo a instalação de rastreadores em seu veículo e acessos ilegais à sua conta iCloud. Em um dos episódios, o motorista da vítima foi abordado em uma blitz organizada por Naime, ação registrada por câmeras de segurança e descrita pelos investigadores como premeditada para intimidar.
Com 51 anos, Naime possui formação em direito e segurança pública, além de expertise em contratos administrativos, licitações e direito penal militar. Na PMDF, ele recebeu diversas condecorações, como a Ordem de Rio Branco e a Medalha da Ordem dos Cavaleiros de Rabelo, e ocupava o cargo de comandante de Operações durante os atos golpistas de 8 de janeiro.
Na véspera das invasões aos Três Poderes, o coronel estava de folga, mas foi chamado para atuar no dia das manifestações. Após os atos, Naime foi acusado de retardar o envio de tropas, facilitando a fuga de golpistas. Ele nega as acusações, alegando que agiu com técnica e rigor, sempre dentro da lei.
A atuação de Naime durante os eventos de 8 de janeiro e as denúncias de intimidação reforçam as suspeitas sobre sua conduta e sua eventual participação em esquemas mais amplos. As investigações continuam, com novos desdobramentos previstos nos próximos meses.
Com informações do Metrópoles
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