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O governo do presidente Lula (PT) deve se reunir com executivos da Meta no Brasil para avaliar os impactos das alterações nas políticas de moderação de conteúdo das redes sociais da empresa. Entre as mudanças anunciadas pelo CEO da Meta, Mark Zuckerberg, está o fim do sistema de checagem de fatos, substituído por um sistema de "notas da comunidade", no qual os próprios usuários avaliam os conteúdos.
O principal objetivo da consulta é esclarecer se o discurso de Zuckerberg tem motivações políticas e se alinha à agenda do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Além disso, o governo quer compreender como essas alterações afetarão as redes sociais no Brasil, especialmente em relação à propagação de desinformação e discursos de ódio.
Fontes ligadas ao governo acreditam que a eleição de Trump era um fator esperado para influenciar a postura da Meta. Executivos da empresa no Brasil já haviam sinalizado que mudanças poderiam ser adotadas caso o candidato republicano vencesse as eleições norte-americanas.
Apesar disso, a Meta é vista como uma empresa que mantém boas relações com o governo brasileiro, colaborando regularmente com investigações e pedidos das autoridades. A intenção do governo é assegurar que essa parceria não seja abalada, mesmo com a mudança de diretrizes na matriz da companhia.
A consulta também reflete a preocupação com o impacto das redes sociais no Brasil, especialmente em um momento de aumento da tensão política e proliferação de discursos antidemocráticos. A resposta da Meta às demandas do governo será fundamental para definir os próximos passos dessa relação.
Com informações do Brasil 247
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