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A Polícia Federal deve encaminhar ao Supremo Tribunal Federal (STF) um relatório complementar sobre a tentativa de golpe de Estado atribuída a Jair Bolsonaro e seus aliados. O documento trará novos nomes de envolvidos, revelando membros secundários que agiram de forma discreta na organização criminosa. Segundo uma fonte ligada às investigações, o grupo utilizava métodos sofisticados para ocultar identidades.
Esse relatório incluirá ainda análises de materiais apreendidos durante a Operação Contragolpe, que resultou na prisão do general Braga Netto. Em entrevista, o diretor-geral da PF, Andrei Passos Rodrigues, confirmou a existência de informações adicionais, que reforçam a gravidade do esquema golpista.
Enquanto isso, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, revisa os indiciamentos da PF, que já somam 40 pessoas. Entre os investigados estão Bolsonaro, o general Braga Netto, o general Augusto Heleno, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, o ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem, entre outros. Gonet, que considera o caso prioritário, deve apresentar denúncia ao STF em fevereiro, mas garante cautela no andamento das análises.
Os crimes apurados pela PF incluem abolição do Estado democrático de direito, golpe de Estado e organização criminosa, com penas que variam de 8 a 12 anos de prisão. Caso o relatório complementar não esteja finalizado antes da denúncia da PGR, será possível um aditamento posterior ao STF para incluir as novas descobertas.
O inquérito está sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes, que já autorizou medidas fundamentais na investigação. A Operação Contragolpe tem sido peça-chave para esclarecer a dimensão dos atos antidemocráticos e identificar os financiadores e articuladores do esquema.
Com informações do DCM
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