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O advogado-geral da União, Jorge Messias, destacou que a recente decisão da Meta de suspender a checagem de publicações em suas plataformas aumenta a necessidade de criar um marco jurídico para regular redes sociais no Brasil. Segundo Messias, o argumento da empresa de proteger a liberdade de expressão contrasta com o impacto potencial de seus algoritmos secretos, que podem ampliar a desordem informacional.
"Essa escolha da Meta tende a intensificar a disseminação de fake news e discursos de ódio em um ecossistema digital já vulnerável", afirmou Messias. A Advocacia-Geral da União (AGU) apoia os debates no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a responsabilização de plataformas digitais, especialmente no contexto do Marco Civil da Internet.
A decisão da Meta ocorre em meio a críticas globais sobre o papel das plataformas digitais na propagação de informações falsas e conteúdos nocivos. Para Messias, a regulação é essencial para garantir equilíbrio entre liberdade de expressão e responsabilidade digital.
O STF analisa atualmente casos que podem definir novas diretrizes para o controle de conteúdo online, enquanto especialistas alertam que a ausência de regras claras favorece a desinformação e a violência digital.
Com informações da Folha de S. Paulo
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