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O secretário-adjunto de Segurança Pública de Osasco, Adilson Custódio Moreira, foi assassinado nesta segunda-feira (7) dentro da sede da prefeitura. O crime foi cometido pelo guarda-civil municipal Henrique Marival de Sousa após uma reunião sobre a estrutura da Guarda Civil Municipal (GCM) da cidade, realizada na Sala Oval, principal espaço de reuniões do Executivo.
Durante o encontro, Henrique teria se irritado ao saber que ficaria fora da equipe designada para a segurança do prefeito, decisão que implicaria sua saída do trabalho na prefeitura. Após a reunião coletiva, Adilson convidou cada agente para uma conversa individual, e Henrique foi o último a ser atendido. Trancados na sala, o guarda disparou contra o secretário-adjunto.
A Polícia Militar, por meio do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), foi acionada para negociar a rendição de Henrique, que, após se entregar, foi preso. As equipes constataram que Adilson já estava morto antes de qualquer intervenção policial. O comandante da Tropa de Choque da PM, Valmor Racorti, lamentou o desfecho trágico, afirmando que o crime ocorreu rapidamente após o início do conflito.
O prefeito de Osasco, Gerson Pessoa, que não estava presente na prefeitura no momento do assassinato, decretou luto oficial de três dias e expressou solidariedade à família e amigos da vítima. "Estamos consternados com essa tragédia e ofereceremos todo o suporte necessário à família neste momento difícil", declarou em nota oficial.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) do estado de São Paulo informou que Henrique foi encaminhado ao 5º Distrito Policial de Osasco, onde será ouvido e indiciado. Exames periciais foram solicitados para complementar a investigação.
Henrique Marival de Sousa permanece preso e à disposição da Justiça, enquanto a cidade lida com a repercussão desse caso chocante e trágico.
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