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O governo venezuelano anunciou o rompimento de relações diplomáticas com o Paraguai nesta segunda-feira (6), ordenando a retirada imediata de seus diplomatas do país. A medida foi uma resposta direta às declarações do presidente paraguaio, Santiago Peña, que manifestou apoio a Edmundo González, opositor de Nicolás Maduro que não reconhece os resultados da última eleição presidencial na Venezuela.
Em nota oficial, o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, acusou Peña de desrespeitar o direito internacional e o princípio de não intervenção. "É lamentável ver o Paraguai revivendo práticas do extinto Grupo de Lima, apoiando aventuras políticas fracassadas que ameaçam a soberania da Venezuela", afirmou. O comunicado também reiterou que o governo venezuelano considera González parte de uma tentativa de golpe apoiada pelos Estados Unidos.
Nicolás Maduro foi reeleito com 52% dos votos, segundo o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, mas González se autoproclamou vencedor e anunciou que retornará ao país para reivindicar o cargo no próximo dia 10 de janeiro. Acusado de incitar a violência e divulgar resultados eleitorais paralelos, González enfrenta um mandado de prisão emitido em setembro pelo Ministério Público venezuelano.
O governo Maduro criticou duramente o que chamou de "subordinação da política externa paraguaia a interesses de potências estrangeiras" e classificou as ações de Peña como "uma reedição de estratégias sem base política, jurídica ou social". A nota reafirmou o compromisso da Venezuela com os princípios da Carta das Nações Unidas, destacando a defesa da paz, da democracia e da autodeterminação dos povos.
Co informações da agência Sputnik
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