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A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, repudiou Jair Bolsonaro após ele declarar que receberia "com honras" o soldado israelense Yuval Vagdani, acusado de crimes de guerra em Gaza. Vagdani, que estava no Brasil, fugiu com auxílio da Embaixada de Israel e do governo de Benjamin Netanyahu. "Os genocidas se entendem, não é mesmo?", afirmou Gleisi, relembrando o histórico de apoio de Bolsonaro à ditadura e à tortura.
Bolsonaro disse que, se ainda fosse presidente, receberia o militar no Palácio do Planalto. A fuga de Vagdani foi articulada após a Justiça Federal aceitar uma denúncia que o identificava como "criminoso de guerra" e ordenava investigações sobre seu envolvimento em ações militares na Faixa de Gaza.
O governo de Netanyahu confirmou que o Ministério das Relações Exteriores de Israel interveio para garantir a segurança de Vagdani. Segundo a denúncia apresentada à Justiça, ele foi identificado em Morro de São Paulo, na Bahia, e acusado de participar de atos que resultaram na destruição de residências palestinas e mortes em Gaza.
O episódio gerou repercussão negativa no Brasil e foi visto como uma afronta às normas internacionais de direitos humanos, reforçando o alinhamento de Bolsonaro com regimes autoritários.
Veja:
Jair Bolsonaro, que sempre defendeu a ditadura, a tortura e torturadores, agora se junta ao governo de Benjamin Netanyahu, que deu fuga a um soldado do exército de Israel investigado por seus crimes pela justiça brasileira. Os genocidas se entendem, não é mesmo?
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) January 6, 2025