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Os generais do Alto Comando do Exército, que ganharam protagonismo durante o governo Bolsonaro, estão perdendo espaço na administração de Lula. Apenas um general, Marcos Amaro dos Santos, foi nomeado para cargo de confiança no governo atual. Durante a gestão de Bolsonaro, 16 generais chegaram a ocupar cargos estratégicos, com destaque para nomes como Braga Netto, ex-ministro da Defesa, hoje preso por envolvimento na trama golpista.
O levantamento aponta que, desde 2016, quando o impeachment de Dilma Rousseff abriu caminho para maior presença militar no governo, 20 generais chegaram a ocupar postos importantes, especialmente após passarem à reserva. Essa influência foi reforçada por Michel Temer e aprofundada por Bolsonaro, que usou a máquina pública para ampliar a presença militar em cargos civis.
Entre os nomes em evidência, além de Braga Netto, destacam-se Paulo Sérgio Nogueira e Estevam Cals, ambos indiciados em investigações recentes. Mauro Cid, pai do tenente-coronel Mauro Cid, também figura entre os envolvidos em denúncias ligadas à tentativa de golpe, após ocupar cargos no exterior durante a era Bolsonaro.
O contraste entre os governos Lula e Bolsonaro evidencia uma mudança clara no tratamento dado aos militares, refletindo o compromisso da nova gestão com a redução da politização das Forças Armadas.
Com informações do Brasil 247
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