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Uma pesquisa recente da Quaest revelou um aumento significativo na percepção entre os bolsonaristas de que o ex-presidente Jair Bolsonaro teve influência nos atos golpistas de 8 de janeiro. Atualmente, 37% de seus apoiadores reconhecem essa ligação, um salto expressivo em comparação aos 13% registrados no ano passado. Apesar disso, 55% dos bolsonaristas ainda negam qualquer envolvimento do ex-presidente, embora esse número tenha caído em relação aos 81% de 2023.
Entre os eleitores do presidente Lula, houve um movimento inverso. Agora, 29% dos lulistas não associam Bolsonaro aos ataques, um aumento em relação aos 16% do ano anterior. Essa mudança reflete o comportamento de eleitores moderados, segundo Felipe Nunes, diretor da Quaest, que explicou ao Estadão: "Os moderados tendem a ajustar suas avaliações, seja para relativizar as acusações contra Bolsonaro, seja para endurecer o julgamento sobre seus atos."
A pesquisa também mostrou que, no geral, 50% dos brasileiros acreditam que Bolsonaro teve algum nível de influência nos ataques, enquanto 39% discordam dessa ideia. Além disso, 11% dos entrevistados não souberam ou preferiram não opinar. O repúdio aos atos permanece alto, com 86% dos brasileiros desaprovando as depredações em Brasília, uma leve redução em relação aos 89% registrados em 2023.
Independentemente de filiação política, a rejeição aos ataques é expressiva em diferentes grupos demográficos. Entre os que avaliam positivamente o governo Lula, a desaprovação chega a 88%, e, entre os críticos do governo, fica em torno de 84%. O apoio às depredações continua marginal, subindo de 6% para 7%.
A pesquisa foi conduzida entre os dias 4 e 9 de dezembro de 2024, com 2.012 entrevistas presenciais em todo o Brasil, abrangendo brasileiros com 16 anos ou mais. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
Com informações do DCM
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